sábado, 28 de agosto de 2010

Quem sabe?



Queria que fosse mentira, queria que fosse só um sonho. Que aquela pessoa que estava indo embora depois de tanto tempo não fosse você. Queria poder respirar novamente, queria parar de chorar.
Quem sabe, não é só um pesadelo ou algum truque do destino? Quem sabe, eu seja a pessoa certa e todas as coisas que você disse, não fazem mais sentido? Quem sabe, um dia você volte? Quem sabe, um dia, eu consiga ser feliz?

domingo, 22 de agosto de 2010

Expectativas




Todos nós achamos que seremos ótimos. É a partir do dia que decidimos ser alguém, nos enchemos de expectativas. Expectativas dos caminhos que iremos traçar, das pessoas que iremos ajudar, da diferença que faremos. Grandes expectativas sobre quem seremos. Onde iremos... Daí então, nós chegamos lá. E então você tem que imaginar por que temos essas expectativas. Porque o esperado é o que nos mantêm firmes.
Imóveis...
O esperado é apenas o começo. O não esperado...
...É o que muda nossas vidas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Reconhecimento- Selos *-*

Oi gente!! Estou muito feliz porque ganhei outros dois selos *--*
Um da Jú [ www.julyritmoquente.blogspot.com ] e o outro da Karen [http://blogdakarenina.blogspot.com/ ]


Meus indicados aos selos
http://cacaumendonca.blogspot.com/
http://debie-ramos.blogspot.com/
http://acomodando-ideias.blogspot.com/
http://alancostam.blogspot.com/
http://leschosesdemarie.blogspot.com/
http://meucaonaochupamanga.blogspot.com/

Beijos







Karen

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"Desejo, que você tenha a quem amar" ♫




Era uma típica tarde de inverno, eu observava as ondas tão raivosas batendo no mar. Observava o comportamento de algumas pessoas. O dia estava sendo estressante, e do escritório, eu não via a hora de chegar em casa. Rudy certamente estava me esperando com aquela carinha de esfomeado. Eu tinha certeza que ouviria seus latidos já do elevador. Ele era um bom amigo. Essa raça, Labrador Retriever, sempre teve ótima reputação e quando o escolhi , foi justamente para me fazer companhia. Posso dizer que não sou um cara com muitos amigos, às vezes fico pensando no dia em que Rudy se for. Pensamentos assim eu não gosto, faço questão de esquecê-los ou ignorá-los. Lembro que quando minha mãe era viva, ela vivia dizendo que eu tinha que casar logo, pois ia ficar solteiro para o resto da vida. Certo dia fez questão de ir procurar algumas mulheres pra mim, fiquei envergonhado, sempre fui tímido. Hoje, acho que essa timidez escondeu de mim mesmo o que eu era, ou gostaria de ser. Não me reconheço, às vezes. É estranho. Creio que Rudy me conhece muito mais do que eu. Uma vez tive um amigo, um grande amigo, éramos diferentes, não sei se posso dizer que éramos quase irmãos, mas éramos muito unidos. Não tinha tardes entediadas com ele e nossa vida era sempre uma surpresa. Um dia ele conheceu alguém, uma menina magrela que se chamava Luciana. As tardes não eram mais uma surpresa. Saiamos da aula, eu ia pro cursinho de inglês e ele encontrar com a namorada, eu sempre os via pela praça. Era algo sem graça, aquele casal, não conseguia ver a felicidade ali e desde esse dia achei que talvez uma figura magrela, com pele macia e cabelos loiros, não fosse me tornar feliz. Por isso comprei um cachorro. Talvez por medo. Medo de ser sozinho ou medo de me conhecer... Ele se casou com ela, fui ao casamento e no final da cerimônia ele veio se despedir de mim, iam morar em São Paulo, lembro-me de suas palavras:

-É amigo, é isso ai. Tenho saudades da gente, acho que não me reconheço mais por tentar fugir do destino. Talvez a minha felicidade estivesse no inevitável, que de tanto evitar, eu consegui.

Não entendi muito bem e perguntei o que ele tinha conseguido, se era a felicidade e surpreendi-me com a resposta:

-Não, evitar o ‘inevitável’

Confesso que fiquei confuso, se ele não era feliz com ela, por que tinha casado? Parei um tempo, pensei e perguntei o que ele tinha evitado.

-Você não sabe- respondeu ele- ou só está tentando evitar o ‘inevitável’?

Riu, deu umas tapas em minhas costas e saiu. Daquele dia em diante eu soube do que ele estava falando. Correção: eu sempre soube, mas talvez, só estivesse evitando o ‘inevitável’. Agora ele não está mais casado, separou-se e nem filhos teve. Ligou-me esses dias e disse que precisava falar comigo, disse que estava vindo para o Rio amanhã e que ia ficar uns dias em minha casa. Estive pensando e revivendo o nosso diálogo do casamento, analisando as entrelinhas e me convencendo de não tentar evitar, porque como o nome já diz, é inevitável...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Selo *--*



Oi gente, ganhei um novo selo, o selo blog de ouro, da cacau [ http://cacaumendonca.blogspot.com]. Para mim é mais uma alegria =D . Eu fico muito grata e muito feliz pela indicação.


As regras são: indicar três ou mais blogs ao selo.

Indicações:
*debie-ramos.blogspot.com/
*julyritmoquente.blogspot.com/
*alancostam.blogspot.com/
*acomodando-ideias.blogspot.com/

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Paranóia



Paranóia,
Dá uma certa vantagem...
Pessoas pensam na pior possibilidade possível.
Já fez tudo o que podia, mas na sua cabeça ainda resta uma dúvida?
E se não tiver feito tudo?
Se algo acontecesse quando você poderia ter evitado?
Então conferimos algo mais uma vez ante de dar por encerrado.
Paranóia é a melhor amiga de algumas pessoas...
Somos todos suscetíveis ao temor e ansiedade de não saber o que acontecerá
É inútil no final...
Porque toda a preocupação e o planejamento pelo que poderia, ou não, ter acontecido só piora as coisas.
Então passeie com o seu cão... ou tire um cochilo.
Apenas, seja o que for, pare de se preocupar.
Precisa parar de pensar no que vai acontecer e focar no que está na sua frente
Porque a única cura para a paranóia...
É estar aqui...
Como você está.
.............s2.............
Oi pessoal, desculpe a demora para postar, mas vestibular já está batendo na porta e eu tenho me dedicado um pouco mais a isso. Enfim, devo demorar para postar outros textos, mas não vou abandonar o blog. Tenham um ótimo FDS. Beijinhos!! =*

domingo, 1 de agosto de 2010

Ela


Era do tipo que não se importava. Adorava brincar com o perigo. Gostava principalmente dos sentimentos. Sim, ela gostava, e como gostava. Não disse que ela entendia, disse que ela gostava. Saborear os rostos, interpretar os olhares, ter em sua boca o gosto dos corpos que já provou. Corpos. Para ela, eram só corpos, brinquedos. Não se pode brincar assim com as pessoas, mas ela brincava e gostava, e como não era suficiente ela queria mais, sempre mais e mais...
Os sentimentos? As pessoas? Ela largava em um canto, se precisasse estariam lá, independente da hora ou do dia, estariam lá. E ia a busca de novos brinquedos, novos passatempos, algo que pudesse matar seu desejo, temporariamente, é claro!
Era uma caçadora, não caçava o amor. Precisava de transas casuais, relacionamentos efêmeros, nada que a prendesse, ela simplesmente detestava ser presa. Não gostava de gaiolas, ela era uma simples borboleta que gostava de ser livre e pousar em lugares diferentes...
Nunca ninguém a encantou de verdade e, por isso, não conseguia entender todos aqueles sentimentos bobos. Eram palavras sem sentido.
Ela queria se divertir e o sofrimento a divertia profundamente. Metia-a em cantos escuros, tirava sua roupa e a saciava em todos os sentidos. E fazia ela querer mais. Nem sabia ao certo quantos "Eu te amo" ouvira durante sua vida. Mas ela era assim e não queria mudar.
Sempre há um ‘porém’, talvez ela tenha encontrado.
Talvez ela saiba o que eles significam, agora.
Talvez ela encontre alguém que a faça derramar as mesmas lágrimas que um dia foram sua diversão...
Ou talvez ela ainda esteja voando...
Só sei que no fundo, bem lá no fundo, ela até gostava de se sentir amada.